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Doenças

Veja as principais Doenças diagnosticadas pelo Médico Coloproctologista

Exemplos de doenças e tratamentos

1) Doença hemorroidária

As veias que drenam o sangue da região do ânus são chamadas de hemorroidas. Todas as pessoas as têm no corpo. Quando começam a apresentar sintomas relacionados às hemorroidas, falamos que o paciente tem a doença hemorroidária.
O tratamento vai depender dos sintomas, se estiver nas hemorroidas internas ou externas, e do quanto essessintomas impactam na vida da pessoa. O tratamento inicial é com medidas de mudança de hábitos de vida e alimentação. Por exemplo, optar por outras formas de higienização que não papel higiênico, ficar apenas o tempo necessário no vaso sanitário e priorizar alimentos que formem fezes macias e fáceis de sair, Quando indicado, pode-se usar também medicações tópicas ou orais. Na falha dessas etapas, é possível que algum procedimento seja necessário. Esse procedimento pode ser menos invasivos, como a ligadura elástica, ou ainda ser necessário uma operação para retirada da hemorroida, chamadahemorroidectomia.

2) Trombose hemorroidária

A trombose hemorroidária é uma situação aguda relacionada às hemorroidas externas. O sangue dentro da hemorroida coagula e faz um trombo. Isso normalmente se apresenta como uma nodulação arroxeada próximo do ânus. Pode vir acompanhado de dor leve ou até intensa e por vezes com sangramento. O tratamento na maioria dos casos é realizado apenas com medicamentos orais e pomadas tópicas.  Em geral, ocorre melhora dos sintomas após 5 a 7 dias do início do quadro e a nodulação pode demorar algumas semanas para ser reabsorvida pelo corpo.

3) Fístula anal

A fístula anal é um trajeto que comunica a parte de dentro do ânus com a pele. Normalmente na pele fica um pequeno nódulo com um orifício, que pode ter saída de secreção com pus. Essa fístula pode ter alguns tipos de trajetos, uns mais simples e outros mais complexas. O tipo do trajeto irá definir como será o tratamento. Inicialmente é necessário estudar a anatomia com um exame de imagem (ressonância magnética ou ultrassom endoanal). O procedimento de abertura do trajeto, chamado fistulectomia, é o tratamento de escolha nas fístulas anais simples, com alto índice de cura, baixo índice de recidiva e  baixo risco de complicações . Naquelas fístulas complexas, esse tratamento é menos indicado pelo risco aumentado de lesão do esfíncter anal e possível evolução para incontinência fecal, sendo indicadas outras possibilidades como plug anal, cola de fibrina, VAAFT, laser, entre outros.

4) Fissura anal

A fissura anal é um corte na pele na região do ânus, expondo a musculatura do esfíncter anal interno. Ela pode ocorrer principalmente por trauma, como por exemplo uma evacuação com fezes endurecidas e esforço para evacuar. Os principais sintomas associados são dor anal, que pode ser muito intensa, e sangramento. Ela é dividida entre aguda e crônica e isso definirá o tratamento. Na fissura anal aguda o objetivo é aliviar os sintomas, deixar as fezes macias e aguardar a melhora. Na fissura anal crônica, pode ser necessário o uso de medicações específicas como pomadas de isossorbida ou diltiazem, além das mesmas medidas da fissura aguda, como controle dos sintomas e tornar as fezes macias. A maioria dos pacientes melhora com o tratamento clínico, mas em algumas pessoas pode ser necessário o tratamento cirúrgico. Os dois principais são a fissurectomia e a esfincteretomia lateral interna (ELIS), procedimento que corta algumas fibras do músculo para diminuir a pressão e facilitar a cicatrização.

5) HPV

O HPV é uma infecção viral sexualmente transmissível que pode aparecer na região perianal como verrugas, chamadas de condilomas. O tratamento em geral é cauterização, que pode ser feita quimicamente ou termicamente. A cauterização química é realizada no consultório com aplicação direta nas lesões de produtos como ácido tricloroacético, podofilina ou imiquimide. A depender da necessidade, pode ser feito eletrocauterização no centro cirúrgico com anestesia.

6) Cisto pilonidal

cisto pilonidal é um problema crônico em que se forma um nódulo ou cisto inflamado envolvido por um tipo de “membrana”, que tem como conteúdo interno pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e também sudoríparas. Normalmente aparece na parte superior da prega que divide as nádegas, logo acima do ânus, na região sacral e do cóccix, no final da coluna vertebral. Pode ser assintomático por muito tempo, mas quando inflamado ocasiona dor e incômodo local. Em alguns casos agudos, ocorre acúmulo de pus (abscesso) e necessidade de drenagem dessa secreção de urgência. O tratamento definitivo do cisto pilonidal normalmente é cirúrgico. A melhor técnica é escolhida de acordo com o caso de casa paciente, podendo ser apenas abertura, retirada do conteúdo do cisto e fechamento da ferida por segunda intenção (deixar aberta até fechar sozinha),  fechamento da pele com rotação de retalho de pele e outras técnicas menos invasivas como VAAFT.

7) Constipação

A constipação é a dificuldade de evacuar apresentada ao menos 3 vezes ao mês nos últimos 3 meses. Ela afeta muitas pessoas, principalmente mulheres. As causas podem ser variadas, mas o mais comum é a baixa quantidade de fibra ingerida e baixa ingesta de água. Outras causas possíveis são um intestino mais lento (atonia colônica) ou ainda uma alteração no funcionamento dos músculos do períneo na hora de evacuar. Essas causas são investigadas durante a consulta médica e pesquisadas através de exames como manometria anorretal, colonoscopia e tempo de trânsito colônico. Um alerta precisa ser feito para aqueles pacientes que têm hábito intestinal regular e começa a ter dificuldades de evacuar sem causa aparente, pois em casos mais extremos pode se tratar de câncer de intestino.  O tratamento vai depender da causa identificada, mas inicialmente todos os pacientes recebem orientação para aumento da ingestão de fibra e água. Àsvezes laxantes são necessários e, nos casos de alteração na musculatura do períneo, pode ser necessário fisioterapia do assoalho pélvico.

8) Diarréia crônica

A diarreia pode ser causada por inúmeros motivos. Na maioria dos casos é autolimitada, resolvendo-se em alguns dias.  Aqueles pacientes que têm sangue nas fezes ou persistem com diarreia por semanas ou meses merecem uma investigação mais aprofundada. Fatores alimentares são a principal causa, porém outras doenças podem apresentar-se com diarreia, como as inflamações intestinais (colites, enterites), as doença inflamatórias intestinais (Doença de Crohn, Retocolite ulcerativa) e, em casos mais extremos, câncer de intestino.  Em alguns casos é necessário realizar investigação com exames laboratoriais e colonoscopia com biopsias. O tratamento vai depender da causa encontrada.

9) Divertículos colônicos

Os divertículos do intestino grosso são uma espécie de saquinhos que se formam com o passar dos anos. Normalmente eles se concentram do lado esquerdo do intestino, nos chamados cólon descendente e cólon sigmóide. A grande maioria dos pacientes com divertículos colônicos não apresentarão sintomas ao longo da vida, porém, uma parte pode apresentar alguma complicação. As mais comuns são a diverticulite e o sangramento. 

A diverticulite é um quadro agudo que pode ser tratado na maioria dos casos com medicações orais em caráter domiciliar, alguns precisarão de tratamento internado e uma parte menor pode precisar de algum procedimento cirúrgico de urgência. O tratamento para aqueles pacientes que já tiveram diverticulite ou aqueles que apenas possuem os divertículos é basicamente uma vida saudável, com uma dieta rica em fibra, boa ingesta de água e exercício físico regular. Algumas medicações também podem ser utilizadas.  Existe um entendimento popular que não se pode comer sementes, pois podem desencadear um quadro de diverticulite. Isso é MITO. Não tem nenhuma relação entre o consumo de sementes (milho, linhaça, semente de melancia, semente de mamão, etc) e diverticulite.

10) Doença de Crohn

A doença de Crohn é uma doença autoimune que pode atingir todo o trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Os locais mais comuns de acometimento são o intestinal delgado, a região perianal e o intestinal grosso. O quadro clínico pode variar muito, mas os sintomas mais comuns são diarreia, sangue nas fezes, dor abdominal, perda de peso e lesões perianais. O diagnóstico é feito com história clínica, exames laboratoriais, colonoscopia com biopsias e exames de imagem como enterotomografia. O tratamento vai depender do local acometido e da apresentação, mas em geral inicia-se com medicações. Podem ser necessários procedimentos cirúrgicos tanto de urgência como às vezes programados. Os procedimentos cirúrgicos possíveis são drenagem de abscesso anal, passagem de seton de drenagem em fístulas anais, tratamento de estenoses de intestino delgado e colectomias (retirada de um pedaço do intestino grosso).

Essa é uma doença autoimune que atinge o reto e o intestino grosso causando inflamação na parte interna chamada mucosa. Normalmente inicia-se no reto e pode progredir, acometendo todo o intestino grosso. Os principais sintomas são diarreia, sangue nas fezes e dor abdominal. Pode também apresentar sintomas extra intestinais como dor articular.  O diagnóstico é feito com base na história do paciente, exame físico, exames laboratoriais e colonoscopia com biopsias. O tratamento é feito com medicações. A maioria dos pacientes controla a doença apenas com uso da mesalazina, porém outras drogas podem ser necessárias como azatioprina ou ainda os imunobiológicos. Alguns pacientes podem precisar de algum tratamento cirúrgico ao longo da vida, de urgência ou programada, quando é retirado o intestino grosso e reto. No caso de necessidade da retirada do intestino grosso e reto (proctocolectomia total), é realizado um novo reservatório para as fezes com o intestino delgado chamado bolsa ileal.

11) Retocolite ulcerativa

Essa é uma doença auto imune que atinge o reto e o intestino grosso causando inflamação na parte interna chamada mucosa. Normalmente inicia-se no reto e pode progredir, acometendo todo o intestino grosso. Os principais sintomas são diarréia, sangue nas fezes e dor abdominal. Podendo também apresentar sintomas extra intestinais como dor articular.  O diagnóstico é feito com base na história do paciente, exame físico, exames laboratoriais e colonoscopia com biopsias. O tratamento é feito com medicações. A maioria dos paciente ficaram controlados apenas com uso da mesalazina, porém outras drogas podem ser necessárias como azatioprina ou ainda os imunobiológicos que são medicações de alto custo. Alguns pacientes podem precisar de algum tratamento cirúrgico ao longo da vida, de urgência ou programada, quando  é retirado o intestino grosso e reto. No caso de necessidade da retirada do intestino grosso  e reto (proctocolectomia total), é realizado um novo reservatório para as fezes com o intestino delgado chamado bolsa ileal.  

12) Câncer colorretal

O câncer de intestino (cólon e reto) foi o segundo mais comum entre homens e mulheres no Brasil no ano de 2020 de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Ocorre mais comumente na sexta e sétima década de vida, porém pode ocorrer em idades mais novas.

Estimativa de novos casos: 40.990, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres (2020 – INCA)

Número de mortes: 20.578; sendo 10.191 homens e 10.385 mulheres (2019 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM).

Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são:

  • sangue nas fezes;
  • alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
  • dor ou desconforto abdominal;
  • fraqueza e anemia;
  • perda de peso sem causa aparente;
  • alteração na forma das fezes (muito finas e compridas);

  • massa (tumoração) abdominal.

Esses sinais e sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, e devem ser investigados para seu diagnóstico correto e tratamento específico.

Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.

O diagnóstico é realizado por colonoscopia, exames endoscópico realizado sob sedação, que permite visualizar a lesão e colher material para biopsias e avaliação histopatológica.

O câncer de intestino é uma doença tratável e frequentemente curável. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia (uso de radiação), associada ou não à quimioterapia (uso de medicamentos), para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.

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